Assento de Baptismo de António Pinto da Costa. 22 de Fevereiro de 1846. Cópia do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (segue tradução)
“ Maceira, António fº” (filho) “ de Francisco e de Balbina Rita.
Aos vinte e dois dias do mês de Fevereiro de mil oitocentos e quarenta e seis, baptizei solenemente e apus os santos óleos a António, nascido a oito dias” (14 de Fevereiro)”filho legítimo de Francisco da Costa e de Balbina Rita, naturais desta freguesia. Neto paterno de avô incógnito e de Jacinta da Costa desta freguesia e materno de João de Abrantes e de Rita Marques, aquelle da Sobreda, freguesia do Seixo e esta desta freguesia. Foram padrinhos António Ferrão e Maria do Patrocínio desta freguesia sendo testemunhas João Ferrão dos Santos e José Luís Marras,” (assim parece) “ e assinaram de que fiz este assento. O Pároco Manuel Gomes da Costa”
Seguem-se as assinaturas dos padrinhos.
Balbina Pinto dos Santos e Silva. N.13/02/1893, F. 16/12/1963 - Amândio Pinto da Silva. N.a 28/06/1881 F. 16/12/1974
Cópia pág. 2 do Assento de Baptismo. (Segue tradução)
Assento nº 22.
”Aos vinte e um dias do mês de Maio de mil oitocentos e noventa e três, nesta igreja parochial de São Thiago, Concelho de Cea, Diocese da Guarda, baptizei solenemente um indivíduo do sexo feminino. A quem dei o nome de Balbina, que nasceu no logar de Maceira, desta freguesia, pelas cinco horas da tardedo dia trese do mês de Fevereiro do dito anno; filha legitima e primeira de Mansueto Madeira dos Santos, proprietário e de Leonor Pinto da Costa, proprietária, naturaes e moradores no dito logar de Maceira, parochianos recebidos (assim parece) nesta freguesia, neta paterna de Joaquim Madeira dos Santos e de Delfina Rosa, naturaes do logar de Maceira. Foram padrinhos António Pinto da Costa, solteiro, proprietário, representado pelo seu bastante procurador João Pinto da Costa , solteiro, comerciante, maior e Maria Emília Pinto da Costa, solteira, os quaes todos sei serem os próprios. (…)”
Seguem-se as assinaturas dos padrinhos e do pároco.
Amândio Pinto da Silva, de trinta e dois anos, solteiro, comerciante, natural da freguesia de Santhiago, Concelho de Ceia, residente nesta casa, filho legitimo de José Povoa da Silva, proprietário e de Maria da Glória Pinto, doméstica, naturais também da freguesia de Santhiago, onde residem, sendo aquele já falecido; e Balbina Pinto dos Santos, de vinte anos, devidamente autorisada por sua mãe, que se achava presente e que neste acto lhe deu o devido consentimento, solteira, doméstica, natural da freguesia de Santhiago, já referida, residente nesta casa, filha legitima de Mansueto Madeira dos Santos, proprietário e de Leonor Pinto da Costa, proprietária, naturaes também de Santhiago, onde esta reside, sendo aquele já falecido; e declarando perante mim e as testemunhas adeante nomeadas, que de sua firme vontade desejaram celebrar, como por este acto celebramos, o seu casamento definitivo segundo o regime da comunhão de bens (…). Foram testemunhas presentes a todo este acto, que declararam querer ser padrinhos, Maria Emília Pinto da Costa, solteira, maior, doméstica; António Pinto da costa, solteiro, maior, comerciante, Alexandrina Pinto da Silva, viúva, doméstica, todos residentes nesta casa; e António Lopes da Silva, casado, comerciante, residente na Rua da Esperança, número dez, segundo (…)”
Assento de Óbito de Balbina Pinto dos Santos e Silva. 16 de Dezembro de 1963
Nome: Balbina Pinto dos Santos e Silva
Sexo Feminino, idade, setenta e três anos, estado, casada de Amândio Pinto da Silva.
Naturalidade: freguesia de São Tiago, concelho de Seia
Última residência habitual: Alameda D. Afonso Henriques quarenta e oito, terceiro direito em Lisboa.
Pai: Mansueto Madeira dos Santos
Mão: Leonor Pinto da Costa
Hora do falecimento: duas horas, dia dezasseis, mês Dezembro e ano de mil novecentos e sessenta e seis.
Lugar: freguesia Alto do Pina
Concelho de Lisboa
Causa da morte: Enfarte do miocárdio.
Registo de nascimento (…) do ano de mil oitocentos e noventa e três.
Casada com Amândio Pinto da silva , natural de Santiago, Seia (…) no ano de mil novecentos e treze.
O falecido não deixou herdeiros sujeitos a inventário obrigatório, deixou bens e não fez testamento.
Averbamento: Vai ser sepultado no cemitério de Amadora-Oeiras.
(…)
Nona Conservatória do registo civil de Lisboa.
(…).
Em 1956 à esquerda e no dia do seu Crisma à direita
Fotografia de 1921 com os filhos Álvaro (em cima à esquerda), Mário (à direita) e Jorge em baixo
Na fotografia acima, tirada na casa onde viviam à época, na cidade de Belém Estado do Pará, Brasil, o marido Amândio escreve a Leonor Pinto da Costa, sua tia e sogra a dar noticias de Balbina chamando-lhe a atenção de como se encontrava “bem mais gorda que quando saiu daí”. De referir que o primeiro filho, Álvaro, nasceria quatro meses depois a, a 13 de Junho de 1914.
Nome: Amândio Pinto da Silva
Naturalidade: freguesia de São Tiago, concelho de Seia
Última residência habitual: Alameda D. Afonso Henriques quarenta e oito, terceiro direito em Lisboa.
Pai: José Povoa da Silva
Mão: Maria da Glória Pinto
Hora do falecimento: onze horas, dia dezasseis, mês Dezembro e ano de mil novecentos e setenta e quatro.
Lugar: freguesia Alto do Pina
Concelho de Lisboa
Causa da morte: Hemorragia digestiva
O falecido não deixou herdeiros sujeitos a inventário obrigatório, deixou bens e não fez testamento.
Vai ser sepultado no cemitério de Amadora-Oeiras.
(…)
Nona Conservatória do registo civil de Lisboa.
(…).
do Brasil, Belém 17 de Junho de 1940, onde à época vivia.
10 de Fevereiro de 1934
Na Carteira de Identidade, na foto à esquerda, pode ler-se que era morador na R. de Santo António Nº 3, (antiga Presidente Wilson). Ao lado na foto, o estabelecimento comercial, Casa Carvalhaes, que seu tio António Pinto da Costa havia fundado nessa mesma rua.
Os primos Amândio e Balbina nos primeiros anos do Século XX. Em 1913 viriam a casar.
Foto acima, Diploma de Habilitação de condução: emitida pela Intendência Municipal de Belém,
Comissão Examinadora de Chaufferurs e Motorneiros, confere a Amândio Pinto da Silva, licença
para o exercício da actividade em 15 de Fevereiro de 1913.
.........................................................................................................................................................................
horrorosa morte e roubo do padre Januário Mendes, prior de Sameice", na noite de 6 para 7 de Janeiro de 1857, em como "a célebre Joanna, viúva de António Pinto (Abrantes), de Maceira"
Maceira, freguesia de Santiago. Ao centro Maria da Glória Pinto da Costa e ao seu lado de chapéu o sobrinho Carlos Pinto dos Santos
Na varanda em Santiago antes de ser coberta. A partir do banco vê-se na imagem, de pé Mario Pinto da Silva seguido por Alvaro dos Santos Silva e sentado Jorge Santos Silva (irmãos). A 3ª pessoa de pé, mais alto não identifico.
António Manuel de Almeida nasceu no dia 5 de Novembro de 1891, em S. Pedro, Vila Real e faleceu a 9 de Outubro de 1968.
Filho de Manuel Maria de Almeida, natural de Guimarães, e de Maria de Jesus Almeida, da Meda, foi baptizado na igreja da sua paróquia.Em Vila Real viveu com os pais e os irmãos, Alcina, Armindo e Carlos, durante o destacamento militar do pai, que era oficial do exército.Depois do ter feito o exame da 4ª classe da Instrução Primária, a família fixou-se em Lisboa, onde o pai veio a falecer a 10 de Dezembro de 1903. A sua mãe morreu muito mais tarde, com 94 anos, a 4 de Abril de 1962.
Por testamento, instituiu a Fundação Engenheiro António de Almeida, com fins artísticos, educativos e de caridade, instituição que foi reconhecida oficialmente em 5 de Maio de 1969.
Casa da Familia em Lisboa na Rua Gonçalves Crespo em Lisboa, local onde se ergue agora sobre o edificio e jardins, a clinica de Todos os Santos